Ligo a tela.
Tudo balela:
Gente magrela;
Rico de aureola;
Burguesia singela.
Lá a vida é bela.
Abro a janela.
Vejo a favela;
Droga na viela.
Violência gela;
Povo amarela;
Acendem uma vela;
A prece singela.
Cá a vida flagela.